O Arquivo Secreto

PR MARCIO E PRA ELIS
Postado por Pr. Márcio em 27 de setembro de 2024

No estado em que me encontrava, meio acordado, meio dormindo, me vi dentro de uma sala onde havia apenas uma parede cheia de gavetas para cartões. Mas estes arquivos, além de irem do chão até o teto, pareciam não ter fim e todos eles eram identificados com diversos títulos.

De repente, sem ninguém precisar me dizer, descobri onde estava. Esta sala sem vida era, na realidade, todo o arquivo da minha vida. Ali estava tudo organizado por ações, todos os meus momentos detalhadamente registrados. Um senso de curiosidade e espanto, misturado com horror surgia dentro de mim, só em saber que alguém podia ter acesso a estes arquivos.

Alguns me traziam belas alegrias, outros me traziam vergonha: o arquivo entitulado “Amigos” estava ao lado do arquivo “Amigos que traí”.

Os títulos iam do mero mundano à extrema loucura: “Livros que li”, “Mentiras que contei”, “Conselhos que dei”, “Coisas que gritei aos meus irmãos”, “Coisas que fiz quando estava com raiva”, “Palavras que proferi contra meus pais, por trás deles”. Eu estava estupefato com a quantidade destas coisas que fiz em minha curta vida. Cada cartão confirmava uma verdade. Cada um deles eu havia escrito de próprio punho, um maior que o outro, e constava a minha assinatura em cada um deles.

Um pensamento tomou conta de mim: “Ninguém deve entrar nesta sala! Tenho que destruir tudo!”.
Em frenéticos e loucos movimentos tentei destruí-los, mas não pude porque os cartões estavam colados aos arquivos. Derrotado e cansado, encostei minha cabeça na parede e dei um triste suspiro. Foi então que vi um arquivo entitulado: “Pessoas com quem falei de JESUS”. Puxei o arquivo mas não tinha nenhum cartão.

Aí vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Soluços tão profundos que me faziam tremer. Chorava de vergonha, de pura vergonha…

Pensei novamente: “Ninguém pode entrar aqui!. Tenho que trancar a sala e esconder a chave!”.
Quando enxugava as lágrimas eu o vi. “Não! Ele não! Aqui não! Todo mundo menos JESUS!”. Vi quando Ele aproximou-se das gavetas e começava a abri-las, uma por uma, lendo os seus conteúdos.

O que pude ver também foi a tristeza no rosto dEle, bem mais profunda que a minha. Até que Ele virou-se e ficou me olhando. Não havia nenhuma raiva. Ele andou até mim abraçou-me e não disse nada. Simplesmente chorava comigo. Depois levantou-se e dirigiu-se para a primeira fila de arquivos. Abriu a primeira gaveta, tirou o primeiro cartão e assinou o Seu nome, e assim fez com todos os outros. Até que não suportei mais aquilo e corri em sua direção gritando: “Não! Não! Seu nome não pode estar nestes cartões!”. Mas ali estava; escrito num vermelho tão rico e tão vívido.

O nome de Jesus cobriu o meu. Estava escrito com seu próprio sangue. Nunca entendera como Ele assinou todos os catões tão depressa, pois quando me dei conta Ele já estava ao meu lado, colocou a mão em meu ombro e disse: “Está consumado!”.
Ele me levantou e me levou para fora daquela sala. Não existia fechadura na porta e ainda existem muitos cartões a serem escritos…

Como está seus arquivos? Um dia Ele (JESUS) vai abri-los e tenho certeza que quer ficar feliz com o conteúdo, principalmente aquele: “Pessoas com quem falei de JESUS”.

LOUVADO SEJA O NOME DO SENHOR!

Autor desconhecido

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